terça-feira, 29 de novembro de 2016

Para Natura, mercado virou um jogo de rouba-monte

Em um momento de estagnação do mercado, o único jeito de crescer é conquistar o espaço da concorrência, diz Roberto Lima


O lucro da Natura em 2015 foi de 513 milhões de reais, queda de 29,9% em relação ao ano anterior. A explicação para o resultado menor é simples: desvalorização do real, aumento dos impostos, e principalmente, concorrência mais acirrada.

Em conferência com analistas, Roberto Lima, presidente da empresa brasileira, disse que o setor de beleza é “um jogo de rouba-monte. Em um mercado que cresce menos, cada um vai tentar roubar a sua parte”.

Ele explica que, enquanto o setor tem crescimento, todos os players também avançam. Já em um momento de estagnação ou recessão, o único jeito de crescer é aumentar a participação de mercado, conquistando o espaço da concorrência.

Em 2015, o mercado teve a primeira retração em 23 anos, com perda real de 6%, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

A Natura tem tido dificuldade de manter a sua fatia de mercado. A sua participação na venda direta de itens de beleza e higiene pessoal caiu de 37% para 28% desde 2010.

Mas ela tem uma carta na manga: o crescimento no mercado internacional.

No ano passado, a receita líquida da Natura foi de 7,9 bilhões de reais, crescimento de 6,6%. Esse resultado foi sustentado principalmente pelas receitas na América Latina, que aumentaram 59,7% em relação ao ano anterior, atingindo 1,86 bilhão de reais. Já são 505.000 consultoras na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México.

É a primeira vez que as vendas lá fora são tão expressivas para o resultado da companhia de cosméticos. Elas ajudaram até a mitigar a queda nas receitas do Brasil, de 6,6%.

Não por menos, a região recebeu 38% dos investimentos que foram feitos pela Natura em 2015. A empresa investiu 383 milhões no ano, queda em relação aos 506 milhões de reais investidos em 2014. Para 2016, a previsão é cortar ainda mais os investimentos, para 350 milhões.

Pequenos ajustes

Em 2016, uma das principais dificuldades da empresa será ajustar seu preço e posicionamento de mercado.

Para manter a margem EBITDA, que em 2015 foi de 18,9%, ela precisa aumentar os preços para compensar gastos maiores com impostos e com itens importados, com a desvalorização do real afetando seus custos de produção.

No entanto, é uma jogada delicada. Em um mercado competitivo, produtos mais caros podem significar diminuição nas vendas, como de fato aconteceu em 2015. Para este ano, Roberto Lima afirmou que vão analisar cada uma das linhas e produtos para verificar qual seria o melhor equilíbrio.

Cortar despesas é outra estratégia da companhia. “Vamos racionalizar todas as despesas administrativas, serviços, viagens, para sermos extremamente rígidos nos custos”, disse Lima.

A empresa concentra seus esforços em inovação para buscar alternativas na produção, para depender menos de itens importados, por exemplo.

Novas frentes

A Natura está testando novos canais de venda. Em 2016, ela irá abrir 10 lojas físicas em São Paulo e Rio de Janeiro. A empresa não afirmou quanto pretende investir na entrada no varejo tradicional.

Outro formato que está sendo estudado é a venda de produtos em farmácias. A linha Sou está sendo oferecida em algumas farmácias da rede Raia Drogasil em Campinas, Vinhedo e Valinhos. “Tivemos um bom período de testes e queremos aumentar as regiões atendidas”, disse Lima. Segundo ele, as vendas nas farmácias não alteraram os números das consultoras na região.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/para-natura-mercado-virou-um-jogo-de-rouba-monte/

Lucro líquido da Natura cai 35% no 4º tri com vendas fracas no Brasil

A Natura Cosméticos teve queda do lucro líquido no quarto trimestre, afetada por vendas fracas no Brasil em meio ao cenário econômico desafiador, apesar do forte resultado das operações internacionais.

A empresa teve lucro líquido consolidado de 145,4 milhões de reais no quarto trimestre de 2015, queda de 35,4 por cento na comparação com o mesmo período de 2014, informou na noite de quarta-feira.

A receita líquida consolidada da empresa teve alta de 6,9 por cento no período de outubro a dezembro de 2015, para 2,33 bilhões de reais.

No Brasil, a receita líquida caiu 8,9 por cento, para 1,58 bilhão de reais, enquanto o faturamento líquido das operações internacionais avançou 68,3 por cento, a 752,6 milhões de reais, favorecido pela desvalorização do real.

A margem bruta consolidada teve aumento de 0,5 ponto percentual no quarto trimestre frente ao mesmo período de 2014.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado foi de 453,2 milhões de reais no período, queda de 7,8 por cento.

Em 2015, a Natura teve lucro líquido de 513,5 milhões de reais, redução de 29,9 por cento na comparação com 2014, enquanto o Ebitda caiu 3,8 por cento, a 1,5 bilhão de reais.

Segundo o balanço da empresa, o Ebitda foi afetado negativamente pelo aumento da carga tributária sobre o setor de cosméticos no país e pela desvalorização do real, que juntos tiveram impacto de 229 milhões de reais.

Houve também impacto do aumento da taxa básica de juros e efeitos não caixa de marcação a mercado de hedge de dívidas em moeda estrangeira. Esses efeitos foram em parte mitigados pela redução de despesas, que caíram no Brasil 2,9 por cento ano contra ano.

"Obtivemos um resultado aquém de nossas expectativas e possibilidades", disse a empresa no relatório de resultados.

Para 2016, a empresa prevê investimentos de 350 milhões de reais, que serão destinados a iniciativas de tecnologia e segmentação que irão apoiar o canal de venda direta. Os recursos também serão destinados às primeiras lojas Natura no Brasil, disse a empresa.

"Daremos continuidade aos projetos de entrada em outros canais, seguiremos investindo para manter o vigor de nossa internacionalização e focados na geração de caixa, com uma gestão bastante rigorosa nos investimentos e na alocação de recursos", disse a Natura no relatório.

REMUNERAÇÃO

O Conselho de Administração da Natura aprovou na quarta-feira pagamento de 105,73 milhões de reais em dividendos, correspondente a 0,245726603 real por ação, para acionistas com posição na companhia em 24 de fevereiro.

O Conselho também aprovou 17,4 milhões de reais em juros sobre capital próprio, correspondentes a 0,040439237 real por ação. O pagamento da remuneração aos acionistas ocorrerá em 20 de abril, de acordo com a ata da reunião.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2016/02/18/lucro-liquido-da-natura-cai-35-no-4-tri-com-vendas-fracas-no-brasil.htm

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Índices de Liquidez 2015 - Excelsior Alimentos S.A.




  • Liquidez Geral - O índice de liquidez geral da Excelsior Alimentos S.A. em 2015 era de 1,21. Isso quer dizer que se a empresa encerrasse os negócios nesse momento ela teria capacidade de honrar seus deveres e compromissos.
  • Liquidez Corrente - No ano de 2015 o índice de liquidez corrente da Excelsior Alimentos S.A. foi de 1,26. Pode-se observar o quanto que a empresa possui de valores conversíveis a curto prazo, ou seja, demonstra se a empresa dispõe de recursos no ativo circulante para pagar as suas obrigações no curto prazo. O índice analisado mostra que a empresa possui o seu ativo maior que o seu passivo circulante, dispõe de uma capacidade maior de recursos para pagamento de suas obrigações financeiras a curto prazo.
  • Liquidez Imediata - A Excelsior Alimentos S.A. não possui no disponível dinheiro o suficiente para pagar suas dívidas de curto prazo imediatamente. No ano de 2015 para cada R$1,00 de dívida de curto prazo a empresa possuía apenas R$0,29 de disponíveis, isso quer dizer que se todas as dívidas de curto prazo da empresa vencessem amanhã a empresa conseguiria pagar apenas 29 centavos para cada 1 real.
Acesse as demonstrações financeiras de 2015 da Excelsior Alimentos S.A. em: http://www.excelsior.ind.br/public/uploads/files/financialfiles/dfps2015.pdf

Índices de Liquidez 2015 - Forno de Minas S.A.



  • Liquidez Geral - No ano de 2015 a Liquidez Geral da Forno de Minas S.A. era de 0,6511. Isso quer dizer que se a empresa encerrasse os negócios nesse momento ela não teria capacidade de honrar seus deveres e compromissos.
  • Liquidez Corrente - Em 2015 a Liquidez Corrente da forno de minas S.A. foi de 1,1219, oque indica que para cada R$ 1,00 de dividas de curto prazo a empresa tinha R$ 1,12 de ativo circulante, possuindo folga para o pagamento das obrigações de curto prazo.
  • Liquidez Imediata - A Forno de Minas S.A. não possui no disponível dinheiro o suficiente para pagar suas dívidas de curto prazo imediatamente. No ano de 2015 para cada R$1,00 de dívida de curto prazo a empresa possuía apenas R$0,04 de disponíveis, isso quer dizer que se todas as dívidas de curto prazo da empresa vencessem amanhã a empresa apenas conseguiria pagar apenas 4 centavos para cada 1 real.

domingo, 27 de novembro de 2016

Tipos de Ativo



Fonte: Imagens Google


  • Computador - É classificado na conta Computadores e Periféricos, pertencente ao grupo Imobilizado.


Fonte: Imagens Google


  • Máquina de Costura - Em uma empresa que utiliza esse ativo para a produção de seus produtos, como uma  , a maquina de costura é classificada na conta Máquinas e Equipamentos, pertencente ao grupo Imobilizado.
Fonte: Imagens Google


  • Mesa de Escritório - É classificado na conta Móveis e Utensílios, pertencente ao grupo Imobilizado


Fonte: Imagens Google



  • Edifício pertencente à empresa - É classificado na conta Edificações, pertencente ao grupo Imobilizado.


Fonte: Imagens Google


  • Veículo - É classificado na conta Veículos, pertencente ao grupo Imobilizado.

Conceito de Ativo e Passivo

ATIVO

Hendriksen e Van Breda (1999, p.281) destacam que “ativos são essencialmente reservas de benefícios futuros”.

Iudícibus (1997, p. 124) apresenta três aspectos a serem observados na definição de ativos:

1. "(...) o ativo deve ser considerado à luz de sua propriedade e/ou à luz de sua posse ou controle; (...);
2. precisa estar incluído no ativo, em seu bojo, algum direito específico a benefícios futuros (...);
3. direito precisa ser exclusivo da entidade (...)".

“Podemos considerar, portanto, que o ativo é a totalidade dos recursos econômicos, materiais ou não, de propriedade da empresa ou que esteja no gozo de seu uso e posse, sendo utilizados na consecução dos fins operacionais da entidade e que gerem uma expectativa positiva em seu fluxo de caixa futuro,” (LIMA, AQUINO E NASCIMENTO, 1997).

PASSIVO

Marion (1998, p.37) afirma que o passivo “significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas, reclamadas a partir da data do seu vencimento. É denominado também passivo exigível, procurando-se neste caso dar mais ênfase ao aspecto da exigibilidade”.

Hendriksen e Van Breda (1999, p.409) comentam que os passivos são “sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em conseqüência de transações e eventos passados”.

De acordo com Hendriksen e Van Breda (1999, p.410), as principais características de passivos são:

a) a obrigação deve existir no presente momento, resultante de uma transação ou um evento passado.
b) Pode derivar da aquisição de bens ou serviços, de perdas incorridas pelas quais a empresa assume obrigações ou expectativas de perdas pelas quais a empresa se obrigou.
c) As obrigações que dependem exclusivamente de eventos futuros não deve ser incluída como passivo, a não ser que exista uma boa probabilidade de que tais eventos ocorrerão e desde que o fato gerador esteja relacionado, de alguma forma, com o passado e com o presente.
d) Não pode haver nenhuma liberdade para evitar o sacrifício futuro, o que implica em sacrifício futuro provável embora o valor da obrigação ainda não seja conhecido com certeza.
e) Obrigações eqüitativas ou deveres podem ser incluídos se forem baseados na necessidade de efetuar pagamentos futuros para manter boas relações comerciais ou se estiverem de acordo com as práticas comerciais usuais.
f) Normalmente, a exigibilidade requer uma data conhecida para vencimento, ou em não conhecendo-a no presente, tenha-se a expectativa que este se dará em algum momento específico de tempo.

Referências:

HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 5.ed., São Paulo: Atlas, 1997.
LIMA, Mônica Eugênia Amaral, AQUINO, Sebastião Alves de, NASCIMENTO, Walmir Galvão do. O Ativo e sua Mensuração. Anais do III Encontro Nordestino de Contabilidade – ENECON. Aracaju, 1997. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

Objetivo da Contabilidade

Leone (1996, p.38) afirma que o objetivo da contabilidade é prestar informações sobre o estado passado, atual e futuro do patrimônio, sobre as mutações sofridas por ele e sobre as causas dessas mutações.

Segundo Marion (2005, p. 26):

O objetivo principal da contabilidade, portanto, conforme a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. A contabilidade mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para as tomadas de decisões.

Referências:

LEONE,Jorge S. Guerra. Os vários tipos de demonstração de resultados e a flexibilização da informação. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, ano XXV, nº 98. mar/abr., 1996.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 11ª Ed. Atlas. São Paulo, 2005.